Gama, Distrito Federal, 11/abr/2020, sábado "de aleluia"
É tempo de quarenta, covid-19 no ar e em todo o planeta. Tempo de introspecções, reclusões, internalizações e - sempre é - reflexões. "Examinando e meditando" a soma passado+presente+futuro e determinando um rumo, ou não. Acabei de fazer isso (acho que faço-o sempre, inconscientemente), e por isso começo essas mal escritas linhas, projeto/promessa há muito pre-tendido, agora, assim seja, en-caminhado.
Já plantei - e hei de plantar ainda mais - várias árvores; fiz uma filha - e cri(o/ei) um plantel considerável; mas nunca escrevi um livro. Já escrevi muuita coisa, é verdade, mas um livro, não. Essa é uma das reflexões que me trazem até aqui. Ei-lo, pois, o livro.
Outro ponto que me traz até aqui é o compromisso adiado de "dar vida" a este meu cantinho eletrônico, há muito abandonado. Desempoeirá-lo. Quando aqui entrei, deparei-me com 3 rascunhos que nunca foram publicados, e não o serão, pois foram pra lixeira e de lá tornar-se-hão "void" em breve. Rascunhava, mas me faltava a vontade de publicar, falar sobre aquilo: ou não tinha ficado do meu agrado, ou no final eu vi que não valia a pena trazer à tona tal assunto ou evento. Este assunto, acho que vale, pois é O assunto.
O assunto é o pablicismo, "doutrina" filósofo-sócio-lógica encarnada neste ser que sou e habito: aquilo em que acredito, como sou ou quero ser e, claro, seus reflexos no (meu) mundo. É um guia de autoajuda, pois tem a missão de me resgatar de dentro de mim. Me ajudar a lembrar e registrar o meu eu. Ajuda pra mim, em resumo. Com a humilde pretensão de ajudar outres também, senão não publicava ;) .
Confesso que ensaiei esta iniciativa algumas vezes ao longo da vida, desde uma tenra idade em que descobri o pablicismo, nem lembro mais quando foi. Era pra ser um projeto (de ser) em construção, "mas me deu preguiça". Era pra ter sido começado um pouco antes, mas a internet "era" um espaço onde "estava" tão difícil de expor suas ideias, muitas pedras na mão de todo mundo. Pois bem, #fodaSe, e , parafraseando o Mestre, "quem quiser que atire a primeira pedra", #nãoMeCalarei :D .
Porque agora? Não sei bem, acho que "chegou o tempo". De retomar prazeres... Adoro escrever, apesar de achar a palavra escrita um tanto o quanto limitada. Isso aqui, talvez, devesse ser um vlog no Youtube, mas daí falta-me coragem de "dar a cara a tapa". Prefiro escrever, rever, editar, elaborar, acabo me expressando melhor com a escrita. Haverá a perda de conteúdo mas, enfim, nem mesmo eu enquanto pablicismo encarnado consigo absorver toda a sabedoria que trago comigo. Tampouco aqueles que me rodeiam, mas aqueles que "sabem me aproveitar" conhecem a fonte de sabedoria e consolo que eu posso ser. Podemos todes, eis a verdade. É acreditando nesta fonte que me proponho a esta tarefa.
Por ser uma obra eletrônica, você pode chegar aqui noutro tempo, após alguma revisão, maior ou menor. Estamos na versão 0.1, o primeiro rascunho, a obra ainda por ser.
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