segunda-feira, 2 de janeiro de 2023

01.01.2023

Que dia, mes amigues! primeiro de janeiro de 2023 entrou pra História. #euFui e trago, em primeira mão, minhas impressões sobre tudo que estamos vivendo...

É uma época fabulosa de se estar vivo e admirar -  ou não - os eventos sociopolíticos dessa nação chamada Brasil. Se formos analisar a trajetória de Luiz Inácio, mes amigues, dava outro filme, e vamos pra trilogia, como toda boa obra cinematográfica da atualidade ou blockbuster de sucesso, com perdão do pleonasmo poliglota. Nem vou me deter muito nisso, mas 'o cara" é foda e, em resumo: papai voltou.

<aqui vai uma foto ou mais de pessoas com as diversas faixas alternativas vestidas pelo povo na posse. não tirei essas fotos (podia), mas elas devem estar por aí, "nas redes">

Isso posto, vamos às emoções que florescem do fato. Esperança, Alegria, Solidariedade, PAZ voltam a ser as palavras gerais. Que alívio! que saibamos conservar esse Estado de Espírito, que ele habite em nós para sempre, amém! Superamos uma proposta bélica, beligerante, belicosa e outras tantas coisas não belas. Que desapareçam! Fora daqui! Bora voltar a sonhar, a construir esse país fabuloso, esse pedaço de chão que Deus nos deu pra "tomar de conta".

Falando em voltar a sonhar e a construir, temos uma política ambiental pra reconstruir e reelaborar e, meus amigues, que satisfação de estar no "olho do furacão" neste momento. Esperança e Alegria não cabem em mim, e choro eventualmente percebendo a beleza de tudo isso, dos atores e do cenário em geral. Admirar o povo presente na posse foi algo tocante (eu deveria ter estado mais fotógrafo ontem. tantas imagens registradas e diluídas na retina que eu poderia ter compartilhado com o mundo). Amo mes irmes...

Mas não era disso que eu ia escrever, era sobre o prazer de ser chefiado por Luiz Inácio Lula da Silva e Osmarina Marina Vaz de Lima, mais uma vez! Relembrei minha humilde trajetória, desde Cruzeiro do Sul/AC (e dantes) até aqui, o momento presente. "No tempo de Lula", o anterior, o primeiro - e segundo - era só alegria, tocando política pública de socioconservação na Amazônia. Hoje, "tecnocrata" no órgão coração (me perdoem o pleonasmo metalinguístico) dessas mesmas - e outras tantas - políticas. Acabei de passar os olhos na nova estrutura do MMA e , mes amigues, dá vontade de trabalhar nuns 3 ou 4 departamentos 😁. Quanta política boa está sendo retomada, e a casa sendo reorganizada pra evidenciar as políticas prioritárias. Particularmente, gosto muito do cantinho em que "me escondi" durante esse período trevoso que passamos, e me beneficiei tanto da política interna de trabalho remoto, que não sei se quero mexer nesse aspecto da minha vida, talvez ele seja, hoje, o meu "bem" mais precioso. Mas a tentação está a solta na Esplanada, e o futuro a Deus pertence.

Pra não me alongar em demasia, pulemos pra posse. QUE EVENTO LINDO! Que emoção "ver" (pelo telão) o homem "tomar posse". Na minha mente várias coisas poderiam ser melhoradas, mas fiquei muito satisfeito. Esperávamos um ambiente até certo ponto opressor, com revistas, policiamento ostensivo, coisa e tal, mas o povo andou quase livre pela Esplanada, apesar do embretamento medonho (me solidarizei com o gado, constrangido entre cercas)...

Depois de desembretados, o gramado da Esplanada "era nosso". Batizado de "LulaPaloosa", o "Festival do Futuro" foi um sucesso, com direito a tudo que os melhores festivais têm a oferecer: filas imensas, muita reclamação, esgotamento dos recursos, momentos inesquecíveis, encontro com amigues distantes de há muito tempo. Não posso afirmar que meu coração é vermelho, mas posso assegurar que minha cabeça, pesco e braços são 😹. Não há protetor solar que dê conta do Sol do Cerrado em dia estridente. São Pedro foi parceiro e segurou as chuva pro povo brincar. Passei o dia desejando chuva pra lavar a alma, mas Deus não deu.


Tem o colarinho branco, e também o vermelho...

Não ficamos até o final do festival, pq Lula não decretou ponto facultativo pro dia de hoje, e Adriana tinha plantão às 7h. Mas, quanta emoção, playlist selecionada a dedo, muito emocionante, esqueci 30 anos de vida e me senti com 16 anos novamente (nossa relação tem disso). Só me chateei com a qualidade do som em alguns momento meio cruciais, sobretudo Maria Rita cantando "o homem falou", e acabei de descobrir que a transmissão cortou a música pra entrevistar a Janja, mas ok...

Enfim, mes amigues, foi show, voltamos alegres e satisfeitos pra casa, pra tocar a vida que nos resta. Que o futuro seja esse vislumbre glorioso, do quanto podemos - individual e coletivamente - sermos e termos.

Pablastê!