sábado, 11 de abril de 2020

Preceitos do pablicismo - um guia de autoajuda - 02 Cristão

O pablicismo é, essencialmente, cristão. Crê no Christo, o Ser Superior que habita cada um de nós, e que Jesus de Nazaré expressou - dizem - com perfeição. Crê, já num crossover com o espiritismo, que "um dia todes nós seremos anjos", que somos deuses, que não somos deste mundo. Crê no amor incondicional, na empatia, no dar a outra face, no pacifismo, nas bem-aventuranças, no Pai que a tudo provê, no "sim sim, não não", em não fazer acepção de pessoas, no "ide e pregai" (eis este livro e boa parte do que já escrevi nesta vida), no orai e vigiai.
O pablicista - eu, no caso - quando se depara com algo que o desafia, que o tira do piloto automático, deve pensar: "O que Jesus faria?", e procurar seguir o mais de acordo com este pensamento.  Por isso os evangelhos, canônicos e apócrifos, são fonte de inspiração.
O cristianismo já não é mais só Jesus, e o pablicismo traz consigo outros "cristãos de renome" e o Espírito de todes aqueles que humildemente "apenas" cumpriram a sua missão.
Francisco de Assis, o santo é um deles, e talvez o mais proeminente, como manifestação "quase perfeita" do Christo. Meu Deus, que homem assombroso! O que ele fez, o que construiu e o caminho disso tudo... Não há como não se abismar com a história do jovem fidalgo que, após deparar-se com o pavor da guerra, toma rumo inesperado na vida , "larga tudo" para da mais profunda pobreza dar nascimento uma das seitas religiosas modernas que eu mais admiro. Santa Clara vem com ele, obviamente, assim como o amor por tudo o que vive, o reconhecimento do valor de cada ser, a extrema humildade, o extremo compartilhar, a alegria do (também) sofrer.
Outros cristãos que inspiram o pablicismo? (S/P)aulo de Tarso, o "muito desejado" que se fez pequeno, pregou aos 4 ventos e deu forte testemunho de amor à verdade. João Evangelista, o "filho de Maria", acho que o mais longevo dos apóstolos, o místico que recebeu o Apocalipse das alturas celestiais. E outros tantos que não me vêm à mente neste momento, por isso devo retomar este parágrafo posteriormente...

Preceitos do pablicismo - um guia de autoajuda - 01 O pablicismo em resumo

Para melhor compreender o pablicismo, ele se estabelece num conjunto de outros ismos, e são estes ismos que hão de me guiar na feitura deste livro. Falando sobre cada um deles, espero das partes difundir o todo, a soma que é maior que as partes. Assim o faço para que aquele que me leio possa ter parâmetro de compreensão, ainda que traga consigo visões distorcidas dos ismos que compões o pablicismo. Eu mesmo tenho a minha visão particular destes ismos, aquilo que deles absorvo e reverbero. Pois bem, sem mais delongas, posso dizer que, em resumo, o pablicismo deriva e integraliza, e por isso é:

  • cristão
  • zen-budista
  • espírita
  • ayahuasqueiro
  • Umbandista
  • hedonístico
  • homeopático
  • liberal
  • anarquista
  • ecossocialista
  • idílico
  • ...

Preceitos do pablicismo - um guia de autoajuda - 00 Introdução

Gama, Distrito Federal, 11/abr/2020, sábado "de aleluia"
É tempo de quarenta, covid-19 no ar e em todo o planeta. Tempo de introspecções, reclusões, internalizações e - sempre é - reflexões. "Examinando e meditando" a soma passado+presente+futuro e determinando um rumo, ou não. Acabei de fazer isso (acho que faço-o sempre, inconscientemente), e por isso começo essas mal escritas linhas, projeto/promessa há muito pre-tendido, agora, assim seja, en-caminhado.
Já plantei - e hei de plantar ainda mais - várias árvores; fiz uma filha - e cri(o/ei) um plantel considerável; mas nunca escrevi um livro. Já escrevi muuita coisa, é verdade, mas um livro, não. Essa é uma das reflexões que me trazem até aqui. Ei-lo, pois, o livro.
Outro ponto que me traz até aqui é o compromisso adiado de "dar vida" a este meu cantinho eletrônico, há muito abandonado. Desempoeirá-lo. Quando aqui entrei, deparei-me com 3 rascunhos que nunca foram publicados, e não o serão, pois foram pra lixeira e de lá tornar-se-hão "void" em breve. Rascunhava, mas me faltava a vontade de publicar, falar sobre aquilo: ou não tinha ficado do meu agrado, ou no final eu vi que não valia a pena trazer à tona tal assunto ou evento. Este assunto, acho que vale, pois é O assunto.
O assunto é o pablicismo, "doutrina" filósofo-sócio-lógica encarnada neste ser que sou e habito: aquilo em que acredito, como sou ou quero ser e, claro, seus reflexos no (meu) mundo. É um guia de autoajuda, pois tem a missão de me resgatar de dentro de mim. Me ajudar a lembrar e registrar o meu eu. Ajuda pra mim, em resumo. Com a humilde pretensão de ajudar outres também, senão não publicava ;) .
Confesso que ensaiei esta iniciativa algumas vezes ao longo da vida, desde uma tenra idade em que descobri o pablicismo, nem lembro mais quando foi. Era pra ser um projeto (de ser) em construção, "mas me deu preguiça". Era pra ter sido começado um pouco antes, mas a internet "era" um espaço onde "estava" tão difícil de expor suas ideias, muitas pedras na mão de todo mundo. Pois bem, #fodaSe, e , parafraseando o Mestre, "quem quiser que atire a primeira pedra", #nãoMeCalarei :D .
Porque agora? Não sei bem, acho que "chegou o tempo". De retomar prazeres... Adoro escrever, apesar de achar a palavra escrita um tanto o quanto limitada. Isso aqui, talvez, devesse ser um vlog no Youtube, mas daí falta-me coragem de "dar a cara a tapa". Prefiro escrever, rever, editar, elaborar, acabo me expressando melhor com  a escrita. Haverá a perda de conteúdo mas, enfim, nem mesmo eu enquanto pablicismo encarnado consigo absorver toda a sabedoria que trago comigo. Tampouco aqueles que me rodeiam, mas aqueles que "sabem me aproveitar" sabem conhecem a fonte de sabedoria e consolo que eu posso cer. Podemos todes, eis a verdade. É acreditando nesta fonte que me proponho a esta tarefa. 
Por ser uma obra eletrônica, você pode chegar aqui noutro tempo, após alguma revisão, maior ou menor. Estamos na versão 0.1, o primeiro rascunho, a obra ainda por ser.
Vamos lá...