quinta-feira, 15 de abril de 2010

Chico Xavier: O filme

Acabamos (Sandra e eu) de assistir “Chico Xavier”, o filme. Fã incondicional da figura do ilustre médium mineiro, considero o filme à altura de sua memória, exemplificando sua história de vida, e, a reboque, parte significativa da história da doutrina espírita no Brasil. Estão lá, não apenas todo sofrimento e amparo ao menino Francisco, sua iniciação ao Espiritismo, o consolo aos desvalidos do corpo e da alma, mas também os “causos” históricos de sua trajetória: a a redação do grão do grão de areia, a “aplicação do Evangelho com firmeza”, os “jornalistas gringos” de “O Cruzeiro”, “Emmanuel e a peruca”, o evento da turbulência no avião, a absolvição do amigo pelo amigo desencarnado. Fatos notórios para todo aquele que se interessa não apenas pela figura fraternal e apostólica de Francisco Cândido Xavier, mas também pelo “homem por trás do mito”, nos apresentando o garoto do interior de Minas Gerais, possível personagem de outros “causos”.

O filme resgata o Brasil rural, a Minas histórica das casas coloniais, onde a vida transcorre sem grandes assombros. Não é o caso da pequena Pedro Leopoldo e de Uberaba, até hoje impactadas pela passagem de “Cisco Xavier”. A fotografia natural e humana do interior de Minas é belíssima, e se coaduna com toda a beleza humana presente no filme, que gira em torno do lendário Pinga-Fogo, resgatando a história do médium a partir dos questionamentos feitos a ele de suas irreparáveis respostas.
Encerrado o memorável programa, o roteiro ascende à história do “tenente Tomaz”, simbolizando não apenas os inúmeros confortos trazidos através do lápis nas mãos de Chico Xavier, mas também uma história de Amor, Humildade, Perdão e Justiça, de um modo que apenas o nosso Brasil sincrético “Coração do mundo e Pátria do Evangelho” poderia apresentar.
O filme definitivamente emociona e diverte, uma excelente obra da sétima arte brasileira. E, vem aí, “Nosso lar”, em orçamento milionário e efeitos especiais “do outro mundo”. Por fim, o respeito quase religioso na sala do Terraço’s Shopping ainda me pareceu um prenúncio do Congresso Espírita que inicia amanhã aqui em Brasília, em meio às comemorações dos 50 anos de nossa capital Federal. Haja coração para as fortes emoções que nos aguardam.

quinta-feira, 8 de abril de 2010

Páscoa na Serra

Fomos à serra do Moa, no Parque Nacional da Serra do Divisor, passar a Páscoa. "De lambuja", levamos um fotógrafo peruano-paulista "na garupa".
Curtam as fotos (essas são as nossas):