Quando o espinho buscar-te o coração E puderes dizer – bendito sejas! Quando a pedrada visitar-te o peito E exclamares – bendita sejas tu! Quando a prova amargosa e redentora Requisitar-te a casa ao pranto escuro E lembrares que há sombras Mais terríveis que a tua em muita gente; Quando inclinares teus ouvidos calmos À irritação e à cólera dos outros, Perdoando as ofensas e esquecendo-as; Quando a dor inspirar-te O canto excelso e doce da esperança; Então tua alma içada à luz Celeste, Sob a glória da vida superior, Viverá luminosa e preparada Para o Reino do Amor...
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